Coloca uma palavra
no vale da minha mudez
e planta florestas de ambos os lados,
para que a minha boca
fique toda à sombra.
de Ingeborg Bachmann em "O Tempo Aprazado"
(tradução de João Barrento e Judite Berkemeier)
terça-feira, 27 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
repousava em seu pé. Era a minha parte da casa
até que as horas me chamavam
então eu partia até o último degrau
e me punha na ponta dos dedos
desprendendo-me no limite da noite
acompanhantes habituais
quase não me mexia
trazia nas mãos
a vontade de recontar uma história
rosto que se iluminava
como o sol descendo a cada salto
eu me renovava em cenário antigo
e tu, que conhecias todos os silêncios da terra,
perguntava-me:
quem dirá que jamais brotará a semente ?
até que as horas me chamavam
então eu partia até o último degrau
e me punha na ponta dos dedos
desprendendo-me no limite da noite
acompanhantes habituais
quase não me mexia
trazia nas mãos
a vontade de recontar uma história
rosto que se iluminava
como o sol descendo a cada salto
eu me renovava em cenário antigo
e tu, que conhecias todos os silêncios da terra,
perguntava-me:
quem dirá que jamais brotará a semente ?
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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